Data: 28/07/2002
Publicado por: Valor Econômico
Resumo:
Tema que, necessariamente, virá à baila, no primeiro ano de governo do próximo Presidente, será o da reforma tributária.
Muito embora os candidatos sejam evasivos sobre de que maneira devem gerar esta reforma, suas linhas gerais parecem decorrer da própria plataforma econômica que sinalizam, alguns pontos essenciais sendo por eles tangenciados em pronunciamentos esparsos.
O candidato melhor situado nas pesquisas, claramente defende a distribuição de riquezas, via tributação, pretendendo introduzir tributação sobre grandes fortunas – leia-se qualquer patrimônio razoável, mesmo que não seja grande, nem fortuna – assim, como onerar o denominado capital especulativo – leia-se aplicações no sistema financeiro e mercado de capitais. Almejando fortalecer o Estado, sem reduzir o tamanho das atuais estruturas administrativas, prevê-se, no seu plano, substancial aumento da carga tributária para financiar o adensamento do Poder Público, a ser suportada, fundamentalmente, por empresários e pela classe média. Deseja, também, desonerar as exportações pela eliminação da cumulatividade dos tributos, mas trabalha com a manutenção da CPMF, que é cumulativa, encarece o custo de dinheiro e o valor do produto exportado.
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