Data: 13/05/2002
Publicado por: O Estado de São Paulo
Resumo:
Não tenho, pessoalmente, nenhuma antipatia ou resistência a Lula ou ao PT. Já debati, em conferências e televisão, com inúmeros de seus líderes (Mercadante, José Dirceu, José Genoino, Eduardo Suplicy, Guido Mantega, Marta Suplicy, Ruy Falcão e outros), sendo advogado de Marta, como Prefeita, em ação popular, em que, a meu ver, é ré, sem que aja dado razões de fato ou de direito para ser acionada. Tenho respeito por todos, nada obstante hospedar concepção diversa sobre economia e política. Tenho a impressão, também, que mereço daqueles com que tratei no Partido a mesma consideração.
Esta introdução objetiva, todavia, expor minha análise, embora ainda perfunctória, do que representa, na candidatura Lula, a “síndrome do passado”. Ou seja, a imagem que cultivou por muitos anos de ser um homem firmemente contrário ao sistema financeiro internacional e ao mercado de capitais externo, sobre ter admiração às poucas ditaduras que restaram, como a de Fidel Castro e da China. E no campo interno, por ter defendido as invasões de terra pelo MST (tem procurado se desvencilhar deste tipo de violência à ordem jurídica ultimamente), a distribuição de renda –via aumento de tributação–, além do aumento dos quadros e vencimentos dos funcionários públicos nada obstante o peso cada vez maior da máquina administrativa sobre o cidadão.
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