Moro tinha o direito de fazer a escuta porque Lula ainda não tem foro privilegiado, afirma jurista Ives Martins

Ives Gandra Martins disse que o juiz publicou os áudios com base no princípio fundamental da Publicidade
O jurista Ives Gandra Martins acha que o juiz federal Sérgio Moro tinha o direito de fazer a escuta com base no fato de que Lula tem pedido de prisão preventiva pelo ministério Público de São Paulo e é investigado pela Polícia Federal por suspeita de corrupção com base na delação premiada de Delcídio do Amaral. Em entrevista ao Programa Agora, da Rádio Guaíba, Martins disse que o fato do juiz ter publicado os áudios está respaldado no princípio fundamental da Publicidade na Constituição Federal. Na avaliação dele, Dilma teria violado ao menos quatro princípios constitucionais com essa nomeação.
Martins destacou que os diálogos que revelados tem uma linguagem típica de bordel, o que não é compatível com pessoas que administram o País. Para o jurista, tudo isso fragilizou o governo da presidente Dilma. Ao ser questionado sobre a atuação do juiz federal no caso, Martins disse acreditar que Moro não exorbitou nada porque só no momento em que Lula assinar o documento de posse que passa a desfrutar de foro privilegiado para as investigações.
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